Bico de Goiva

Dia 2 de setembro fomos até terras ribatejanas, para um contraste forte com os nossos últimos passeios em Oeiras... Valley. Descobrimos em Salvaterra de Magos o baloiço mais fixe de todos os que já encontrámos. É o baloiço do Bico de Goiva, dá para 2 pessoas, e enquanto se balança podemos ver em frente o nosso lindo Tejo. Nós os 3 divertimo-nos bastante e antes de partirmos para a Falcoaria Real deixamos a nossa marca dentro de uma casinha abandonada que se encontra neste local. Se algum dia passarem por lá, tentem descobrir os nossos nomes 😁.

Após fazermos de volta a estrada de terra batida que nos leva até ao Bico de Goiva chegámos à Falcoaria, que para nosso azar, já não recebia mais visitas da parte da manhã. Cancelados. Tinha mesmo que ficar para outro dia, não podíamos voltar porque a tarde estava combinada a ser passada na casa da bába (babushka = avó) Paula. Mas como é costume, a Eva ainda teve sorte e antes de dizermos adeus à senhora das limpezas que nos recebeu na Falcoaria Real, recebeu um livro de histórias escrito pela mãe do Paulo Portas, "O Principezinho de Salvaterra" de Helena Sacadura Cabral.

Ainda tínhamos tempo antes do almoço em casa da minha mãe e havia um sítio por explorar nas redondezas, o Cais da Vala Nova em Benavente. Chegados, passámos as duas pontes pedonais que nos levam até ao parque de merendas que ali existe perto, admirámos as árvores gigantes, lutámos com espadas de pau, batemos num cogumelo grandalhão (presumivelmente um Boavista plumbea) para ver o seu pó libertado, conversámos, e sentámo-nos a contemplar os campos de arroz. 

Por algum motivo aqueles campos amarelinhos deixaram-me tranquilo e imaginativo, trouxeram-me um momento de verdadeira paz. Ao olhar a vastidão daquele terreno presente na minha frente tão cuidadosamente ordenado conseguia percebê-lo como a mais importante maravilha tecnológica da nossa civilização. O principal motor a funcionar por milénios que nos possibilita hoje criar microchips e foguetões.

Depois de tal reflexão decidi que o próximo almoço na bába Paula tinha que ser naquele parque de merendas (caso não esteja a chover).

Já na casa da minha mãe, comemos um arroz empapado de peixe (mas saboroso 😂), bebemos vinho e discutimos politica e espiritualidade com o Vitor. Apresentámos à minha mãe a ideia do piquenique no parque de merendas junto aos campos de arroz, a qual ela não achou piada, porque o que ela gosta mesmo, é de restaurantes e gente fina.

Festival Internacional do Cesto de Balão

Vamos lá ver se consigo me lembrar do que se passou no nosso passeio de 4 semanas atrás! Não tenho tido tempo nenhum para atualizar aqui estas minhas memórias. Isto vai ser um bom exercício para mim. 

No sábado de 24 de setembro decidimos dar uma volta de balão de ar quente na zona da vanguarda tecnológica, Oeiras Valley 😂. Continuamos a explorar e a descobrir esta zona e os seus arredores.

Chegamos por volta das 10h00 ao Festival Internacional de Balões de Ar Quente, e já se encontrava muita gente no recinto do festival. Perguntei à Nika, "isto é que é um voo cativo?", conforme passávamos pelos cestos pousados no chão, com as pessoas lá dentro a puxarem os queimadores e a fazerem poses para as suas espetaculares fotos de Instagram. Como estava muito vento, os voos cativos ficaram sem efeito, e como as pessoas precisam de validar os seus fins de semana através das redes sociais, a organização permitiu que se desperdiçasse gás propano, para que as pessoas tivessem uma prova de como tinham estado no festival de cestos de balão no chão. Na minha opinião, já que não se vai voar, deviam ter em conta as consequências do conflito atual na Ucrânia e serem mais poupadinhos com o gás 😅. Podiam pelo menos ter aproveitado os queimadores para fazer uma churrascada, sei lá.

A Eva não ficou nada chateada com o facto de não haver voos de balão para ninguém porque o festival tinha uns insufláveis gigantes muito fixes onde passamos uma grande parte do nosso tempo. Ela ficou mesmo muito feliz, e nós também. Achamos piada também ao momento em que encontrámos a menina das pipocas, do nosso passeio da semana passada na Festa Animal 22, a trabalhar num dos insufláveis. Ela parecia um pouco desesperada com tantas crianças à volta. 😂

Com a hora de almoço a aproximar-se, voltámos para o carro que estava estacionado um pouco longe do festival. Este evento reúne mesmo muitas pessoas e por isso os lugares para estacionar perto do festival tornam-se escassos. 

Seguimos então até ao restaurante indiano Cinnamon para ir buscar o nosso Too Good To Go. Isto não foi muito bem pensado, porque comida Indiana por norma é picante, e a magic box (comida surpresa) que nos calhou, foi um caril de frango picante. A Eva ainda não tem idade suficiente para apreciar este tipo de comida 😅, portanto o almoço dela connosco no Jardim Municipal de Oeiras foi basicamente arroz basmati. O prémio de pior pai este fim de semana não vai para nós, porque trazemos sempre muita comida de sobra. Frutas, nozes, etc.

Não recomendamos a ninguém que utilize a aplicação Too Good To Go a encomendar uma magic box neste restaurante. O preço não compensa, trata-se basicamente de um serviço normal de take away onde ficas a perder porque não sabes o que raio vais comer. Cinnamon? Nãonamon, obrigado. 👀

Ficámos um pouco no Jardim Municipal a digerir o almoço e a relaxar na relva enquanto a Eva brincava no parque infantil antes de seguirmos para a Livraria-Galeria Municipal Verney, onde iríamos assistir a uma suposta sessão de cinema, com várias curtas de animação, dirigidas ao público infantil e às famílias, como anunciado pelo site da câmara municipal de "Oeiras Valley". (Este Valley mata-me de todas as vezes que o digo). Como é normal, fiz uma leitura errada do horário, e chegamos 30 minutos antes da Livraria abrir. Parece que este foi o dia de sorte da Eva, porque assim acabamos por ir comer um gelado ao Don Pavili (ultra recomendado), para passar o tempo.

O que nos esperava na galeria era uma série de curtas de animação, não muito apropriadas para crianças com 4 anos, e um momento de desconforto e constrangimento brutal, porque parecia estarmos a pisar em território reservado aos amigos da pessoa homenageada neste evento, João Paulo Cotrim.

Nós estávamos bem instalados nos lugares da frente, junto ao televisor onde passavam as animações, e das cadeiras onde os convidados e amigos teriam uma sessão de conversa com o público e falariam um pouco sobre Cotrim e a sua obra. Foi deveras uma bela homenagem prestada principalmente pelo seu amigo Nuno Saraiva, mas muito desconfortável para nós, pelo simples facto que não estava quase ninguém na sala, e os poucos que estavam pareciam ser amigos e conhecidos do Sr. Cotrim. Sentíamo-nos como intrusos apesar de o evento ser aberto ao público, e foi uma pena constatar quão poucas pessoas apareceram nesta sessão de cinema, quando Oeiras Valley neste dia estava cheio, cheio de visitantes como iria descobrir numa outra aventura presenteada pela minha querida mulher, já a seguir.

Acabada a visualização de curtas onde destaco "Fado do Homem Crescido" de Pedro Brito (nós os 3 concordamos que foi a melhor animação), indiquei à Nika que escapulisse com a Eva e que nos encontrássemos no recinto do festival dos cestos de balão, eu iria ficar um pouco a ouvir os amigos do Cotrim, não só porque não tinha coragem de sair naquele momento por achar a situação altamente embaraçosa, mas porque também tinha interesse nas notas explicativas e comentários sobre as obras que tinha acabado de assistir.

Por fim, depois de uma boa meia-hora encontrei a altura perfeita para desaparecer da sala sem chamar muito a atenção e parti em busca da Nika e da Eva. Como fiquei com a sensação que ela não tinha percebido bem o que lhe havia indicado, decidi dar uma vista de olhos pela livraria e arredores à procura delas antes de ir novamente para o festival do cesto. Tinha pouca bateria e por isso o telemóvel estava desligado. Liguei-o para localizar as minhas meninas e voilà, cartão bloqueado porque me enganei 3 vezes no PIN! Corri até ao festival e PESADELO! Um mar de gente. Fiquei estupidificado com a fila para os insufláveis das crianças. Quando lá tivemos de manhã só havia fila para 1 dos 4 insufláveis, e este era o único com time-limit para as crianças brincarem. As pessoas no fim da fila, que agora se dividia para os 4 insufláveis, com certeza tinham que esperar mais de meia-hora e as suas crianças não se poderiam divertir o tempo que desejassem. Completamente ridículo. É caso para dizermos "Deus ajuda a quem muito relativamente madruga". 😆

Andei para trás e para a frente e não as encontrei, era impossível naquele mar de gente. Voltei para trás, sempre atento à minha volta, procurei por elas no largo perto da gelataria e as ruas próximas da livraria municipal, sempre em passo acelerado, voltei à livraria e perguntei por elas na receção, já era outro moço que lá estava, acabado de entrar há 15 minutos. Fo**-se! E, de repente, na parte exterior da livraria onde ia haver um concerto dos amigos do Cotrim, lá vi a Eva a correr. Tinham estado este tempo todo na única parte da livraria que eu decidi não verificar, porque aparentava de longe vazia. Mas como é óbvio, a Nika lá conseguiu arranjar um qualquer ângulo morto onde eu não as conseguia ver ao espreitar.😂

Decidimos então que era melhor voltarmos para casa porque eu tinha que desbloquear o telemóvel para poder usá-lo e ir buscar uma caixa de bolos através da Too Good To Go às 19h00. Foi uma sorte surgida do azar, termos tomado esta decisão de voltar mais cedo, porque me tinha esquecido completamente que tinha a volta solidária para fazer esta noite. A minha "chefe" é que me lembrou por telefonema às 19h10, e foi já com 10 minutos de atraso que tive que ir a correr para pegar a carrinha da associação Dá-me a Tua Mão!

Deixo embaixo uma lista com os links das animações a que assistimos no "EnCotrim de Culturas".

• Algo Importante, 2009, João Fazenda (7 minutos);
• Sem Querer, 2011, João Fazenda (8 minutos);
• Um Degrau pode ser um Mundo, 2009, Daniel Lima (11minutos)
• Diário de uma Inspetora do Livro de Recordes, 2009, Tiago Albuquerque. (11 minutos).
• Fado do Homem Crescido, 2012, Pedro Brito (8 minutos).
• Spam Cartoon, vários anos, André Carrilho, João Fazenda, Cristina Sampaio e Tiago Albuquerque.

Festa Animal 22

Mais um sábado, mais um passeio mistério planeado para as 2 pessoas mais importantes da minha vida. Este dia não começou da melhor forma... A Eva sabia que ia haver balões, pipocas e pinturas faciais na Festa Animal 22 em Tercena, a nossa primeira paragem. Estava entusiasmada sobre isso o tempo todo, até chegarmos ao local do festival, onde já não queria fazer nada. Estava tímida, carrancuda e sem vontade de brincar. Ficámos espantados e a pensar que até poderia estar doente. Mas não, decidiu ficar assim sabe-se lá por quê. Eu fiquei um pouco chateado e irritado e sugeri que fosse melhor voltarmos para casa e fazer o nosso passeio noutro dia. Quase que à força lá decidiu fazer umas "tatuagens", comer umas pipocas e pedir um balão à senhora da modelagem de balões. 

Acho que um dos principais motivos do desconforto da Eva foram as próprias pessoas que ofereciam estes serviços para as crianças. As meninas que lá estavam nem um sorriso sabem fazer, quanto mais animar uma festa! Além disso, contratam pessoas que não são profissionais naquilo que fazem, como as pessoas que faziam as pinturas. O animador sociocultural responsável por estas contratações, por mim, era já despedido 👀. Enfim, fica aqui a minha opinião sobre esta secção da Festa Animal de Oeiras.

Não havia muito mais para fazer aqui, para além do parque infantil, das festinhas que demos aos cães para adoção, das barraquinhas de produtos para animais, e do som de fundo de uma voz esganiçada de criança vinda do palco deste minifestival, 😂 portanto, decidimos passar para a 2.ª fase do meu passeio mistério.

Como é habitual percorremos aproximadamente 1 km a pé até ao nosso próximo destino, o que não é muito para aquilo a que estamos habituados. 

Os jardins e edifícios da Fábrica da Pólvora esperavam-nos. A Nika ficou muito entusiasmada pois já tinha lido qualquer coisa sobre este local. Parámos para beber um café e seguimos até ao Jardim da Memória. O momento idiota do dia foi para o pai superprotetor que se encontrava neste jardim, que achou que a Eva estava em perigo em cima do túnel escorrega, e decidiu ir a correr tirá-la de lá. Nós ficamos a observá-lo calmamente enquanto corria como um super herói para salvar a Eva, que estava simplesmente a fazer as macacadas que ela está habituada a fazer. Assim que a pousou no chão, ela correu até mim e começou a chorar pelo susto criado por este estranho que tinha acabado de a agarrar.

Eu disse ao senhor que estava tudo bem, não tinha que se preocupar por ela estar a chorar e agradeci a preocupação. Louvável ainda que exagerada. Depois de observar o seu par, a mãe no baloiço (para bebés) com o filho que aparentava ser mais velho que a Eva, percebi que este casal tinha sérios problemas de confiança e que sofre de "preocupação irracional". Ela balançava o miúdo tão devagarinho que eu tive de me esforçar para não revirar os olhos! 🙄 Como é feio julgar vamos passar adiante.

Os jardins da Fábrica são vastos e interessantes de explorar. Podemos encontrar diferentes objetos e maquinaria de quando a antiga fábrica funcionava. Também visitámos gratuitamente o Museu da Pólvora Negra. Não deu para absorver muita informação por causa da Eva mas deu para ver umas coisas giras e perceber a importância desta fábrica para o desenvolvimento da região e para a economia Portuguesa.

Por esta altura já estávamos cheios de fome e com uma subida de 1 km debaixo do sol ainda por fazer até ao carro. Perdemo-nos pelo caminho, como também é habitual. Depois de encontrarmos o carro seguimos até à Pizza na Brasa, todos transpirados e com a roupa já um pouco suja das brincadeiras... Nada condizentes com a zona fina que é a Quinta da Fonte do Oeiras Valley. 😂

Levámos a nossa pizza e duas doses de ravioli para o Parque dos Poetas e acampámos na relva como na semana passada. O que pelos vistos não se pode fazer conforme indicado na placa numa das entradas do parque. Fuck that.🖕

A 4ª fase do passeio do dia era então este parque que deixámos por explorar a semana passada. Mesmo com grande parte da tarde ainda por aproveitar, não conseguimos ver tudo o que este parque tem para nos mostrar. Também apanhamos por acaso o 2º dia da exposição World Press Photo. Começamos na parte de baixo do parque com o Luís de Camões, fomos lendo alguns dos poemas e biografias de poetas do século XVI, e vimos a exposição de fotografia até chegarmos finalmente, completamente exaustos, à pirâmide no topo do parque. Não é fácil começar por baixo neste parque inclinado!😫

Não começamos o dia da melhor forma, mas acabámos satisfeitos por termos saído de casa.

MIMMOS no Domingo

Este fim de semana em troca de um sábado exclusivo em casa a fazer aquilo que bem me apeteceu (o que foi nada de jeito), planeei para a família um serão surpresa fora de casa para o domingo inteiro.

Sem elas saberem, saímos em direção a Queluz. Não fomos ao Palácio Nacional de Queluz porque a entrada ia custar-me 28,50 €, um exagero face ao nosso orçamento mensal atual. Em vez disso, fomos para o parque Felício Loureiro onde a Eva pôde conduzir a sua Volkswagen Samba e brincar no parque infantil. Nós, daí para diante, pudemos conhecer um pouco da cidade.

Gostamos muito de passear sem rumo por entre prédios e sobre a calçada portuguesa. Há sempre algo para descobrir. Desta vez, o que nos prendeu a curiosidade foi um aqueduto no meio da cidade que faz parte da "Rota da Água", o Aqueduto da Gargantada. Acabámos por não seguir esse trilho porque íamos desviar-nos do meu plano inicial, e seguimos então para a Matinha de Queluz. Sempre a pé.

A Matinha de Queluz, pronto, é uma mata pequena. Pensei que tivesse algum ponto de interesse lá dentro, mas não. Acabou, por tornar a nossa caminhada exagerada e abrir-nos mais o apetite para o almoço secreto que eu tinha planeado, o qual a Nika pensou ser no McDonalds. Por esta altura ela também já estava preocupada, achando que o dia seria todo preenchido com caminhadas. Esqueceu-se do meu último plano secreto que culminou na fenomenal e divertida visita ao Cactus Park.

O almoço estava marcado através do To Good To Go, no restaurante Oriente da China onde acabei por gastar mais dinheiro do que esperado porque sou estúpido... Primeiro cobraram-nos 2€ pelas caixas, depois decidi que tinha sede e venham de lá 2 Somersby e um Compal, pumbas, 10,20 €! Portanto, em vez de gastar os 7,98€ da refeição, gastei quase 20€... Vivemos e aprendemos e na próxima saída com almoço-piquenique, sabemos que a geladeira vai para o porta bagagens, e que as "Sommersby" e sumos vêm do supermercado. Com a comida pronta no saco e um apetite do caraças só nos faltava o relvado para esticar as toalhas e acampar. Encontrámos um parque muito fixe. O Parque dos Poetas em Oeiras. A comida estava mesmo deliciosa. Concordamos os dois (talvez os três 😂) que foi da melhor comida chinesa que já comemos por cá. Conseguiram livrar-se de uma má avaliação minha na App To Good To Go pelo preço absurdo que praticaram nas caixas de alumínio. Depois de descampar, bebemos um café e comprámos um muffin para a Eva e pimbas, passa para cá 4,50€! Alguém com um salário mínimo não pode sair de casa aos fins-de-semana...

Novamente para não perdermos o rumo ao meu plano, não pudemos visitar o Parque dos Poetas por completo. Ficou para outra altura. Fomos a todo o vapor até ao meu trunfo na manga. No Jardim da Anta em Agualva esperava-nos a 3ª edição da MIMMOS - Mostra Internacional de Marionetas, Máscaras e Objetos de Sintra.

Tanto para fazer! Montes de jogos tradicionais, mini-teatros, museu, trabalhos manuais, etc. A Eva divertiu-se imenso, principalmente com o jogo de alimentar os animais de madeira. Contudo, não achou suficiente termos ficado por lá até às 19h00, pois chorou para vir embora.

Nós também nos divertimos muito com o espetáculo "Roulettes" da Cia. eLe. Mas rir à gargalhada foi com os EL RETRETE DE DORIAN GRAY com o espetáculo Retrete Cabarete. Muito divertidos com as suas expressões faciais e intervenções rudes com o público. Têm também um espetáculo muito criativo onde se nota a influência dos Monty Python através das brincadeiras que fazem com recortes de fotografias do início do século 20. Como não poderia deixar de ser, a Evita foi logo a primeira participante do público e recebeu um cão feito com um balão!

Olá mundo!

Bem vindo ao primeiro post do InstaFred.

Estava indeciso entre InstaFred e FredBook, mas o importante é dizer que este é o MEU espaço (Google = 😒) e aqui não me podem censurar nem vender anúncios com as minhas fotos e merdas que para aqui ponho! E posso espalhar notícias falsas à vontade e teorias da Terra Plana porque quem manda no meu blog sou eu!

O real propósito deste blog old school é de criar um banco de memórias para poder reavivar a minha memória em relação ao passado... no futuro. É um blog pessoal onde partilharei principalmente as minhas saídas de casa com a família. Tenho muitas dificuldades em lembrar coisas que aconteceram, por exemplo, à menos de 1 ano atrás. Provavelmente é da merda (abençoada seja) da Lamotrigina que tomo diariamente.

Preocupei-me mais seriamente sobre este facto da minha memória quando não me consegui lembrar do bolo de aniversário da minha filha do ano passado. Como não tirámos fotos, sumiu-se por completo da minha memória e não consigo de nenhum forma visualizar o suposto unicórnio da Mammy Choux.

Portanto, para além do combate ao Alzheimer que proponho fazer através deste blog, também intento exibir parte da minha vida privada a qualquer bom voyeur de redes sociais que aconteça passar por aqui.

Contra tudo e todos este é o meu InstaFred onde se caga de alto acima para likes.
Provavelmente me arrependerei de muita da merda que estou para escrever aqui, mas quero que se foda. (já me arrependi desta última frase).

Graças ao universo, tenho sempre a minha mulher para fazer moderação do meu conteúdo.