domingo, 2 de outubro de 2022

Bico de Goiva

Dia 2 de setembro fomos até terras ribatejanas, para um contraste forte com os nossos últimos passeios em Oeiras... Valley. Descobrimos em Salvaterra de Magos o baloiço mais fixe de todos os que já encontrámos. É o baloiço do Bico de Goiva, dá para 2 pessoas, e enquanto se balança podemos ver em frente o nosso lindo Tejo. Nós os 3 divertimo-nos bastante e antes de partirmos para a Falcoaria Real deixamos a nossa marca dentro de uma casinha abandonada que se encontra neste local. Se algum dia passarem por lá, tentem descobrir os nossos nomes 😁.

Nika no Baloiço de GoivaEva no mato em Benavente

Após fazermos de volta a estrada de terra batida que nos leva até ao Bico de Goiva chegámos à Falcoaria, que para nosso azar, já não recebia mais visitas da parte da manhã. Cancelados. Tinha mesmo que ficar para outro dia, não podíamos voltar porque a tarde estava combinada a ser passada na casa da bába (babushka = avó) Paula. Mas como é costume, a Eva ainda teve sorte e antes de dizermos adeus à senhora das limpezas que nos recebeu na Falcoaria Real, recebeu um livro de histórias escrito pela mãe do Paulo Portas, "O Principezinho de Salvaterra" de Helena Sacadura Cabral.

Ainda tínhamos tempo antes do almoço em casa da minha mãe e havia um sítio por explorar nas redondezas, o Cais da Vala Nova em Benavente. Chegados, passámos as duas pontes pedonais que nos levam até ao parque de merendas que ali existe perto, admirámos as árvores gigantes, lutámos com espadas de pau, batemos num cogumelo grandalhão (presumivelmente um Boavista plumbea) para ver o seu pó libertado, conversámos, e sentámo-nos a contemplar os campos de arroz. 


Por algum motivo aqueles campos amarelinhos deixaram-me tranquilo e imaginativo, trouxeram-me um momento de verdadeira paz. Ao olhar a vastidão daquele terreno presente na minha frente tão cuidadosamente ordenado conseguia percebê-lo como a mais importante maravilha tecnológica da nossa civilização. O principal motor a funcionar por milénios que nos possibilita hoje criar microchips e foguetões.

Campos de Arroz

Depois de tal reflexão decidi que o próximo almoço na bába Paula tinha que ser naquele parque de merendas (caso não esteja a chover).

Já na casa da minha mãe, comemos um arroz empapado de peixe (mas saboroso 😂), bebemos vinho e discutimos politica e espiritualidade com o Vitor. Apresentámos à minha mãe a ideia do piquenique no parque de merendas junto aos campos de arroz, a qual ela não achou piada, porque o que ela gosta mesmo, é de restaurantes e gente fina.

Sem comentários:

Enviar um comentário