sábado, 17 de setembro de 2022

Festa Animal 22

Mais um sábado, mais um passeio mistério planeado para as 2 pessoas mais importantes da minha vida. Este dia não começou da melhor forma... A Eva sabia que ia haver balões, pipocas e pinturas faciais na Festa Animal 22 em Tercena, a nossa primeira paragem. Estava entusiasmada sobre isso o tempo todo, até chegarmos ao local do festival, onde já não queria fazer nada. Estava tímida, carrancuda e sem vontade de brincar. Ficámos espantados e a pensar que até poderia estar doente. Mas não, decidiu ficar assim sabe-se lá por quê. Eu fiquei um pouco chateado e irritado e sugeri que fosse melhor voltarmos para casa e fazer o nosso passeio noutro dia. Quase que à força lá decidiu fazer umas "tatuagens", comer umas pipocas e pedir um balão à senhora da modelagem de balões. 

Eva chateada

Acho que um dos principais motivos do desconforto da Eva foram as próprias pessoas que ofereciam estes serviços para as crianças. As meninas que lá estavam nem um sorriso sabem fazer, quanto mais animar uma festa! Além disso, contratam pessoas que não são profissionais naquilo que fazem, como as pessoas que faziam as pinturas. O animador sociocultural responsável por estas contratações, por mim, era já despedido 👀. Enfim, fica aqui a minha opinião sobre esta secção da Festa Animal de Oeiras.

Fred come pipocas

Não havia muito mais para fazer aqui, para além do parque infantil, das festinhas que demos aos cães para adoção, das barraquinhas de produtos para animais, e do som de fundo de uma voz esganiçada de criança vinda do palco deste minifestival, 😂 portanto, decidimos passar para a 2.ª fase do meu passeio mistério.

Como é habitual percorremos aproximadamente 1 km a pé até ao nosso próximo destino, o que não é muito para aquilo a que estamos habituados. 

Os jardins e edifícios da Fábrica da Pólvora esperavam-nos. A Nika ficou muito entusiasmada pois já tinha lido qualquer coisa sobre este local. Parámos para beber um café e seguimos até ao Jardim da Memória. O momento idiota do dia foi para o pai superprotetor que se encontrava neste jardim, que achou que a Eva estava em perigo em cima do túnel escorrega, e decidiu ir a correr tirá-la de lá. Nós ficamos a observá-lo calmamente enquanto corria como um super herói para salvar a Eva, que estava simplesmente a fazer as macacadas que ela está habituada a fazer. Assim que a pousou no chão, ela correu até mim e começou a chorar pelo susto criado por este estranho que tinha acabado de a agarrar.

Eu disse ao senhor que estava tudo bem, não tinha que se preocupar por ela estar a chorar e agradeci a preocupação. Louvável ainda que exagerada. Depois de observar o seu par, a mãe no baloiço (para bebés) com o filho que aparentava ser mais velho que a Eva, percebi que este casal tinha sérios problemas de confiança e que sofre de "preocupação irracional". Ela balançava o miúdo tão devagarinho que eu tive de me esforçar para não revirar os olhos! 🙄 Como é feio julgar vamos passar adiante.

Jardins da Memória

Os jardins da Fábrica são vastos e interessantes de explorar. Podemos encontrar diferentes objetos e maquinaria de quando a antiga fábrica funcionava. Também visitámos gratuitamente o Museu da Pólvora Negra. Não deu para absorver muita informação por causa da Eva mas deu para ver umas coisas giras e perceber a importância desta fábrica para o desenvolvimento da região e para a economia Portuguesa.

Nós os 3
Por esta altura já estávamos cheios de fome e com uma subida de 1 km debaixo do sol ainda por fazer até ao carro. Perdemo-nos pelo caminho, como também é habitual. Depois de encontrarmos o carro seguimos até à Pizza na Brasa, todos transpirados e com a roupa já um pouco suja das brincadeiras... Nada condizentes com a zona fina que é a Quinta da Fonte do Oeiras Valley. 😂

Levámos a nossa pizza e duas doses de ravioli para o Parque dos Poetas e acampámos na relva como na semana passada. O que pelos vistos não se pode fazer conforme indicado na placa numa das entradas do parque. Fuck that.🖕

A 4ª fase do passeio do dia era então este parque que deixámos por explorar a semana passada. Mesmo com grande parte da tarde ainda por aproveitar, não conseguimos ver tudo o que este parque tem para nos mostrar. Também apanhamos por acaso o 2º dia da exposição World Press Photo. Começamos na parte de baixo do parque com o Luís de Camões, fomos lendo alguns dos poemas e biografias de poetas do século XVI, e vimos a exposição de fotografia até chegarmos finalmente, completamente exaustos, à pirâmide no topo do parque. Não é fácil começar por baixo neste parque inclinado!😫

Fred e Eva

Não começamos o dia da melhor forma, mas acabámos satisfeitos por termos saído de casa.

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